quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quem é Deus?





Eu sou mãe do João e o amo muito, muito , muito...
Somente porque ele é meu filho. 
Sempre sonhei em ter um menino e sonhava com ele desde antes de pensar em gerá-lo.
Já sabia seu nome, imaginava seu rosto. Eu já o amava antes mesmo dele nascer.

Mesmo que eu tenha outros filhos, o meu amor por ele não se modificará, porque o João é o meu João.

Quando bebê  eu o alimentei,  enquanto não sabia andar o carreguei nos meus braços, nos primeiros passos se ele caísse eu estava ali atrás, pronta para apará-lo. E quando caía, e vinha chorando...eu o colocava no colo e dava beijinho no dodói. E depois deixava ele  brincar de novo.

Nas primeiras vitórias na escola, eu estava lá para  me orgulhar: "Só podia ser meu filho!"

Quando fez alguma bobagem, eu brigava, muito poucas vezes batia. Mas sempre falava: "João não faz assim, por isso, isso e mais isso!

Nada que ele faça de certo ou errado vai aumentar ou diminuir  meu amor por ele. Afinal, ele é meu filho!

Apesar da pouca idade , ele já falou coisas e fez outras tantas que me entristeceram. Pensei: "Será que ele não vê todo o sacrifício que faço para criá-lo?" 
Mas logo esta tristeza passa e meu amor por ele permanece o mesmo.

Tenho muitos planos para o João e ele começa a ter os sonhos pra vida dele. Meus planos para ele são tão lindos, ele nem pode imaginar! Mas  ele vai crescer e as escolhas que fizer, os caminhos que ele tomar poderão fazer com que  se afaste de tudo o que sonhamos. 


Mas ainda que ele se afaste de mim, faça escolhas erradas, e se perca no caminho...eu tenho certeza de que meu amor por ele não mudará, ele vai se lembrar de cada palavra que foi dita por mim ...e se ele quiser voltar, mesmo ferido e  humilhado, eu o receberei de braços abertos, o colocarei no colo e enxugarei suas lágrimas.


Eu sou mãe 

E Deus, quem é?

É Pai que nos ama com amor de mãe. 

Amor que só as mães conhecem e sabem do que este amor é capaz!

Deus é todo amor!

Neste momento, estou no colo do meu Pai, Ele está enxugando minhas lágrimas, acalentando meu choro, e quando eu tiver entendido que devo ter mais cuidado ao brincar no quintal da vida, Ele vai me deixar correr de novo por aí!

 DEUS É MEU PAI! E ME AMA! E CUIDA DE MIM!!!! Aleluia!!!

Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. 1 João 4:16
































E quando termina?




A novela das nove "Insensato Coração" mostrou nesta semana um pesadelo que povoa a cabeça de  muitas noivas : o término às portas da igreja. Por engano entrei no meu antigo e já deletado blog para assuntos casamentícios e me deparei com este post no blog Vestida de Noiva , da Fernanda Floret, a Fê. Acreditem, isso não é coisa de novela, acontece mais frequentemente do que se imagina. Confiram:

http://vestidadenoiva.com/e-quando-termina/comment-page-3#comment-25472


 Ps: Em breve um post para falar dos valores totalmente invertidos que esta novela tem mostrado. Tsc...tsc...tsc.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Cristal quebrado



Imagine que você tem  um lindo vaso de cristal. 
Ele tem uma beleza rara,  desenho exclusivo, é algo único.
Ninguém no mundo tem um vaso igual.
E ele fica na sua sala, em lugar de destaque...afinal ele é realmente especial.


E você conhece uma pessoa. Gosta dela. Ela gosta de você.
Vocês descobrem tantas coisas em comum. 
Falam-se todos os dias.
Tornam-se amigos, riem juntos, divertem-se juntos.  
Apaixonam-se.
Começam a partilhar sonhos... dividir a vida...
Descobrem-se amando.
Está tudo "divino e maravilhoso"!


E quando você menos espera...
Essa pessoa deixa seu vaso de cristal cair no chão!
E ele se parte em incontáveis pedaços...
Você se desespera, chora...
A pessoa se desculpa, também chora...e se dispõe a recolher todos os cacos e a colá-los, um a um.


Só que o lindo vaso de cristal, belo, raro, único...tornou-se um arremedo de vaso.
Continua na sala, porém não brilha mais...
Sempre que os seus olhares pousarem sobre o vaso...lembrar-se-ão do que um dia ele foi: belo, raro e único... e sabem que ele nunca voltará a ser como antes.


O vaso de cristal , era a minha confiança. E ela foi quebrada. Foi colada. E quebrada novamente. E tal qual o vaso...nunca mais será a mesma.










segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Por que Gérberas?


"e então eu trouxe essa

gérbera


que traz alegria


e que traz pureza


e que traz simplicidade...


e quem não quer?"


Teresa Jardim - Belém do Pará 

O gênero Gerbera ocorre naturalmente na América do Sul, África, Madagáscar e na Ásia tropical. Parente da margarida, a africana gérbera é uma das plantas preferidas pelas suas flores que existem em mais de 20 coresA Gerbéra, com as suas cores mais vivas representa alegria, pureza e simplicidade apesar de sua aparência exuberante.

Sempre foi minha flor preferida.  Ainda mais agora, sabendo que é africana e que tem um significado tão bonito...alegria, pureza e simplicidade! Eu quero no meu jardim muitas gérberas. Muitas.
 

Amar não é sofrer

Amar não é sofrer

"A frase que dá título a esta crônica é óbvia, mas milhares de pessoas não a levam a sério e vivem relações absolutamente torturantes sem conseguir rompê-las. Homens e mulheres preferem abrir mão da própria liberdade para continuar sendo amadas: deixam de ser quem são, deixam de externar suas opiniões, deixam de agir como sua natureza manda, deixam de ser elas mesmas para não perderem seu amor, perpetuando assim uma relação esgotante e dolorosa. Acreditam que amar é ser vítima, que o flagelo emocional faz parte do romance.

Para quem se reconheceu nesse primeiro parágrafo, acaba de ser lançado um livro que vem a calhar: Amores de Alto Risco, do psicólogo, filósofo e professor italiano Walter Riso. Diz ele que de 20% a 30% da população possui um transtorno extremo de personalidade, e se considerarmos os casos moderados, a porcentagem aumenta. São os narcisistas, histriônicos, paranoicos, limítrofes, esquizoides. Pessoas de bem, que trabalham, se apaixonam, casam e têm filhos, mas que são obsessivos, desconfiados ou agressivos num grau muito superior ao que se considera razoável. A literatura psicanalítica tem se debruçado com seriedade sobre esses perfis e sobre as dificuldades que enfrentam, mas pouco se fala sobre seus parceiros: maridos e esposas que possuem uma mente razoavelmente sã e que passam por verdadeiras torturas emocionais no convívio íntimo. A obra do professor me caiu em mãos justo quando acabo de entregar para a editora os originais do meu novo livro de ficção, cuja história também escancara a dor e a loucura de um relacionamento marcado pelo constante conflito. 
O amor caótico inspira livros, filmes, letras de música, e quase sempre possui alta carga de erotismo, o que provoca a fantasia de milhares de casais que se arrastam em seu feijão com arroz conjugal. A princípio, viver um amor explosivo parece uma sorte, e não um castigo, só que depois do princípio vem o durante, e esse durante é que enlaça, prende e machuca. Encerrada a euforia inicial, instala-se a rotina exasperante de uma relação doentia, que passa longe da satisfação. Claro que é preciso o esforço de ambos em busca de um ajuste, mas se depois de todas as tentativas ficar claro que a única forma de continuarem juntos é um dos dois se anular e deixar-se consumir, aí é hora de saltar desse trem em movimento. Não é fácil. Aliás, não é nem difícil, é aterrorizante, pois, não esqueçamos, está-se falando de relações onde ainda existe amor.

Nada disso é poético, apenas realista. Amor e dor rimam em samba-canção, mas aqui fora, na vida que se vive, não precisa ser assim. Amar tem que ser uma prática alegre, construtiva, produtiva. Sem neuras, sem engessamento. Concessões fazem parte dos relacionamentos, mas sacrifícios, quem disse? Há quem tenha sua energia vital sugada por um vampiro que se delicia com a resignação da sua presa. Isso é justo? Melhor deixar as ilusões de lado e seguir caminhando. Outro amor pode estar mais adiante, na próxima porta."

Martha Medeiros
Zero Hora , 22 de agosto de 2010

Eu pulei do trem. Tem como alguém pular de um trem em movimento e  ficar inteiro? 
Mas eu  pulei...É melhor sentir a dor de perder de uma só vez, do que permanecer sentindo dor, sentindo dúvida, sentindo medo. A dor do fim  é  lascinante, mas  também  é libertadora. 
E, pasmem...ela está diminuindo. A cada dia.